SUÉCIA

A Suécia, em sueco: Sverige, é um país nórdico, localizado na Península Escandinava na Europa Setentrional. Tem fronteiras terrestres com a Noruega, a oeste e com a Finlândia, a nordeste, além de estar ligada à Dinamarca através da ponte-túnel Øresund, no sul.

A região  já era povoada durante a Idade da Pedra, quando o gelo da última glaciação recuou. Os primeiros habitantes eram caçadores recoletores que viviam da pesca no Mar Báltico. O sul era densamente povoado durante a Idade do Bronze e durante os séc. IX e X, a cultura viking prosperou com o comércio.

Estes vikings que habitavam a Escandinávia na Idade Média e que se distinguiam por falarem a língua Norse-Antiga, que se tornou a língua mãe das actuais línguas nórdicas, invadiram, exploraram e colonizaram grandes partes da europa e algumas ilhas do atlântico norte. Dirigiram-se nas suas conquistas em primeiro lugar para o oriente, na direcção dos Estados Bálticos, Rússia e do Mar Negro. Deram origem àquilo que é considerado na Escandinávia como a Era Viking que teve um impacto fortíssimo na cultura de qualquer um dos actuais países que constituem esta região.

Antes de prosseguir com a História, acho que tem graça referir umas curiosidades relativas aos vikings e à sua cultura…

A origem do nome viking não é escandinava, basicamente, eram chamados de “homens do norte” pelos povos que conquistavam. Um linguista norueguês, relaciona viking à palavra wic, do inglês antigo, e vicus, do latim, que significava “acampamento”...

Eram um povo com forte noção de família e comunidade, ligavam à cultura e poesia, enfim apesar de menos desenvolvidos que os romanos, não eram aqueles selvagens com elmos com chifres na cabeça que são pura ficção. A fama de selvagens talvez venha do uso do machado em guerra que apesar de não ser a principal arma utilizada, a principal era a espada, provocava uma ataque muito violento… 

Contudo é verdade que usavam aqueles barcos, que vimos em filmes, em forma de dragão, os Drakkar (navio-dragão) que tinham por principal característica uma espécie de cabeça de dragão na proa, a conjunção de velas e remos e a possibilidade de navegarem tanto em águas profundas quanto rasas. Na verdade essa cabeça na proa era a da serpente marinha Jormungand, uma figura da mitologia nórdica.

A mitologia fazia parte integrante da cultura deste povo e foi transmitida oralmente principalmente durante a Era Viking. O conhecimento actual sobre a mesma é baseado essencialmente nos Eddas (conjuntos de textos antigos compilados e escritos com base nas histórias que eram contadas de geração a geração) e outros textos medievais escritos pouco depois da cristianização. Além destas fontes, há diversas lendas que sobrevivem no folclore escandinavo, e há centenas de nomes de lugares na Escandinávia cuja origem se encontra nos deuses da mitologia nórdica. Algumas inscrições rúnicas, tais como Rök Runestone e o amuleto de Kvinneby, fazem referências à mitologia. Para quem não saiba os alfabetos rúnicos são um conjunto de alfabetos que usam letras chamadas runas, que eram usadas para escrever principalmente na Escandinávia. Na crença escandinava antiga as runas eram de origem divina e foram recebidas pelo deus Odin. Eram usadas em amuletos e acreditava-se que tinham o poder daquilo que representavam.

A mitologia nórdica descrevia uma enorme árvore que sustentava nove mundos, a colossal árvore chamada de Yggdrasil, era o eixo do mundo. As suas raízes mais profundas fincavam os mundos subterrâneos; o tronco era Midgard, ou seja, o mundo dos homens; a parte mais alta, que se dizia tocar o Sol e a Lua, chamava-se Asgard (a cidade dourada) era a terra dos deuses.

Os nove mundos contidos na Yggdrasil eram então: Asgard, o mundo dos Aesir, onde viviam os deuses situava-se no centro do disco e era somente alcançada atravessando-se um enorme arco-íris (a ponte de Bifrost). Neste mundo ficava o castelo de Valhala, o local onde os guerreiros vikings eram recebidos após terem morrido, com honra, em batalha; Outro mundo era o Jotunheim, um reino frio e montanhoso, onde habitavam os gigantes de rocha e neve, chamados de Jotuns, e era governado por Thrym; O Niflheim, o mundo de gelo eterno; O Helheim, o mundo dos mortos, a moradia eventual da maioria dos mortos, uma enorme zona no subsolo escuro e frio era governado pela deusa Hel; Situado em algum lugar no sul ficava o reino impetuoso de Musphelhein, o mundo do fogo, repouso dos gigantes do fogo. Outros reinos adicionais da mitologia nórdica incluem o Alfheim/Ljusalfheim, mundo dos elfos de luz; o Svartalfheim, repouso dos elfos escuros; o Vanaheim, o mundo dos Vanir, um grupo de deuses associados à sabedoria, à fertilidade, e à capacidade de ver o futuro. Os Vanir eram um dos dois grupos de deuses (sendo o outro o Æsir). Depois da Guerra Æsir-Vanir, os Vanir tornaram-se um subgrupo do Æsir; e  Midgard, o mundo dos homens, no qual a maioria dos contos de Tolkien ocorrem. O termo Terra Média de que se recordam com certeza é a tradução literal do termo middangeard… Em Midgard havia uma zona subterrânea que se chama Nidavellir, é a terra dos anões. 

Conta-se que nas frutas de Yggdrasil estão as respostas das grandes perguntas da humanidade. Por esse motivo ela sempre é guardada por uma centúria de valquírias, denominadas protectoras, e somente os deuses podem visitá-la. Nas lendas nórdicas, dizia-se que as folhas de Yggdrasil podiam trazer pessoas de volta a vida e apenas um de seus frutos, curaria qualquer doença.

A origem dos mundos é explicada da seguinte forma: No início havia somente o mundo de gelo, Niflheim a norte e o mundo de fogo, Musphelhein a sul que se encontraram ao centro no grande abismo que era o Ginungagap, "um grande vazio" no qual nada vivia. Desta fusão, nasce a vida na forma de dois seres: o gigante de gelo Ymir e a vaca Audumla, cujo leite formou 4 grandes rios que alimentavam Ymir, enquanto ela própria se alimenta lambendo o gelo, do qual retira água e sal. Aos poucos, no lugar onde ela lambe, surge o primeiro deus, Buro. Buro foi pai de Borr, que por sua vez foi pai do primeiro Æsir, (clã de deuses que residem em Asgard, ou seja, a Terra dos Æsir - As = Aesir. Gard = Terra),  Odin (deus dos deuses), e dos seus irmãos, Vili/Honir e Ve/Lodur. Esta trindade mata, então, o gigante Ymir e do seu corpo, eles criam nove mundos.

Os deuses regularam a passagem dos dias e noites, assim como das estações. Os primeiros seres humanos foram Ask (carvalho) e Embla (olmo), esculpidos em madeira e trazidos à vida pelos deuses Odin, Vili e Ve. Sol/Sigel era a deusa do sol, filha de Mundilfari e mulher de Glen. Todo dia, percorria o céu na sua carruagem puxada por dois cavalos, Alsvid e Arvak. Sol era perseguida durante o dia por Skoll, um lobo que queria devorá-la e os eclipses solares significavam que Skoll quase a capturava. Na mitologia, Skoll eventualmente conseguia capturar Sol e devorava-a mas a mesma era substituída pela sua filha. O irmão gémeo de Sol, a lua, Mani, era perseguido por Hati, um outro lobo. Na mitologia nórdica, a terra era protegida do calor do sol por Svalin, que permanecia entre a terra e a estrela. Nas crenças nórdicas, o sol não fornecia luz, esta emanava da juba de Alsvid e Arvak.

Mas voltando atrás, aos barcos e à serpente gigante que tinham à proa. Jormungand é o segundo filho de Loki com a gigante Angrboda. Tem como irmãos o lobo Fenris e Hel. De acordo com a Edda em Prosa, Odin raptou os três filhos de Loki e atirou Jormungand ao grande oceano que circulava Midgard, Jormungand vivei aí desde então. A serpente cresceu tanto que era capaz de cobrir a Terra e morder sua própria cauda. Como resultado disso, ganhou o nome alternativo de Serpente de Midgard ou Serpente do Mundo. O arqui-inimigo de Jormungand é o deus Thor. Thor é o mais forte dentre deuses e homens, é um deus ruivo com barba, de grande estatura, representando a força da natureza (trovão), disparando raios com o seu poderoso martelo Mjolnir. Casado com Sif, é filho de Odin, o deus supremo de Asgard, e de Jord (Fjorgyn) a deusa de Midgard. Durante o Ragnarök, Thor matará e será morto por Jormungandr que cobrirá a terra e os céus com seu veneno.

Na mitologia nórdica, Ragnarök "destino final dos deuses" é uma série de eventos futuros, incluindo uma grande batalha, a ocorrência de vários desastres naturais e a submersão subsequente do mundo em água. Depois, o mundo ressurgirá de novo e fértil, os sobreviventes e os deuses renascidos se reunirão e o mundo será repovoado por dois sobreviventes humanos.

Outros deuses importantes são: Týr que é o deus do combate (Aesir), do céu, da luz, dos juramentos e por isso patrono da justiça, precursor de Odin. No tempo dos vikings, Týr abriu caminho para Odin, que se tornou ele próprio o deus da Guerra; filho do gigante do mar do inverno Hymir, passou a ser considerado filho de Odin, devido a sua coragem e heroísmo em batalha, representado por um homem sem a mão direita, arrancada pelo deus-lobo Fenrir. Seu símbolo é a lança, na mitologia nórdica tanto uma arma como um símbolo de justiça; Freyr é filho de Njord e irmão de Freya, e está casado com a gigante Gerda. É um deus representado como belo e forte que comanda o tempo e a prosperidade, a fertilidade, a alegria e a paz. É o deus chefe da agricultura. É o patrono da fertilidade, o soberano do Alfheim, reino dos elfos da luz, que são os responsáveis pelo crescimento da vegetação; Heimdallr era o vigia e guardião da "Bifrost", ponte do arco-íris (a ponte que conduzia a Asgard) e dos deuses. Não se sabe ao certo de quem ele é filho, alguns acreditam que seja filho de Gigantes, e outros, que seja filho das nove filhas de Aegir com Ran. Tinha a visão e a audição extremamente apuradas, sendo até capaz de escutar o crescer da lã da ovelha e o das ervas. Nunca dormia. Era seu dever avisar quando os inimigos dos deuses atacassem soprando a corneta Giallarhorn, que podia ser ouvida em todo o mundo. De acordo com o Canto de Rig, ele se tornou o pai da humanidade ao criar as três classes sociais: Karl, Jarl e Thrall. É o deus das estratégias, possuía um olhar mais aguçado do que o de um falcão e uma visão noturna melhor do que a da coruja. Estava destinado a defrontar e matar Loki na batalha de Ragnarok, morrendo depois por causa dos seus graves ferimentos; Loki, deus do fogo, da trapaça e da travessura, também está ligado à magia e pode assumir formas de vários animais - excepto de aves - e de ambos os sexos. Ele não pertence aos Aesir, embora vivesse com eles. É frequentemente considerado um símbolo da maldade, traiçoeiro, de pouca confiança; e, embora suas artimanhas geralmente causassem problemas a curto prazo aos deuses, estes frequentemente beneficiavam deles no fim. Loki possuia um grande senso de estratégia e usava suas habilidades para seus interesses, envolvendo intriga e mentiras complexas. Sendo um misto de deus e gigante, a sua relação com os outros deuses era conturbada; Freyja, é a deusa mãe da dinastia de Vanir. Filha de Njord e Skade, o deus do mar, e irmã de Frey, ela é a deusa do sexo e da sensualidade, fertilidade, do amor, da beleza e da atracção, da luxúria, da música e das flores. É também a deusa da magia e da adivinhação, da riqueza (as suas lágrimas transformavam-se em ouro) e líder das Valquírias (condutoras das almas dos mortos em combate). De carácter arrebatador, teve vários deuses como amantes e é representada como uma mulher atraente, de olhos claros, baixa estatura, sardas, trazendo consigo um colar mágico, emblema da deusa da terra. Diz a lenda que ela estava sempre a procurar, no céu e na terra, por Odur, seu marido perdido, enquanto derramava lágrimas que se transformavam em ouro na terra e âmbar no mar. Outras figuras interessantes são as Nornas, deusas cuja função era tecer as linhas do destino (muito embora na mitologia nórdica o destino fosse mutável) controlavam a sorte, o azar e a providência, quer dos homens quer dos deuses, e zelavam pelo cumprimento e conservação das leis que regem as realidades dos homens, dos Aesires, dos elfos, dos anões, etc... Dizia-se que nasceram da fonte de Urð, fonte da vida, onde crescia o grande freixo Yggdrasill, que guardavam. Todas as manhãs faziam chover hidromel sobre suas raízes, para que as folhas permanecessem verdes. São representadas pela virgem, a mãe e a anciã. Urð (passado) é muito velha e vive olhando para trás, por sobre os ombros. Verðandi (presente) é uma jovem e olha sempre para o presente e finalmente Skuld (futuro), vive encarapuçada e possui um pergaminho fechado sobre seu regaço, que contém os segredos do futuro. Viviam protegidas por um dos ramos da árvore Yggdrasil, junto a um lago.

Há muitos mais deuses e histórias que davam para alimentar um blog inteiro… De resto à semelhança do que acontece noutras culturas, a mitologia nórdica não trata somente dos deuses e das criaturas supra-naturais, mas também sobre heróis e reis…

De qualquer forma é interessante ver o impacto que esta cultura teve nos nossos dias e por exemplo em alguns termos como, por exemplo, os dias da semana em Inglês: em que temos Monday - dia da Lua; Tuesday - dia de Tyr (relacionado Marte com deus romano da guerra); Wednesday - dia de Odin / Woden / Wotan (relacionado com Mercúrio); Thursday, dia de Thor (relação com Júpiter deus dos céus e trovões); Friday - dia de Freyja (relacionado com Vénus); Saturday - dia de Saturno; Sunday - dia do Sol. É engraçado saber esta origem e torna mais fácil, para quem tenha dificuldade, relacionar os dias da semana em inglês com os termos, usados em francês, espanhol, etc, baseados estes nos deuses romanos…





Mas continuando a História da Suécia...Em 1389, os três estados escandinavos (Noruega, Suécia e Dinamarca) estavam unidos sob um único monarca. A União de Kalmar começou como uma união pessoal, não política e quando, no século XV, se tentou centralizar o poder no rei dinamarquês, a Suécia resistiu chegando à rebelião armada. A Suécia separou-se em 1523, quando Gustav Eriksson Vasa, conhecido mais tarde por Gustavo I da Suécia restabeleceu a separação da Coroa Sueca da união. No século XVII a Suécia tornou-se uma das principais potências europeias, devido ao sucesso da participação na Guerra dos 30 anos, iniciada pelo Rei Gustavus Adolphus. Esta posição iria desmoronar-se no século XVIII, quando a Rússia conquistou os reinos da europa do norte na Grande Guerra do Norte e, eventualmente, quando em 1809 houve a separação da parte oriental da Suécia e se criou a Finlândia, como um grão-ducado russo.

A história recente sueca tem sido pacífica. A última guerra na qual a Suécia esteve diretamente envolvida foi em 1814, quando a Suécia forçou por meios militares a Noruega a se juntar ao país e criar o Reino da Suécia e Noruega, uma união que durou até 1905. A Suécia foi um país neutro durante a primeira e segunda guerras mundiais (com uma pequena excepção, a Guerra do Inverno). Continuou a não se posicionar durante a Guerra Fria e hoje não faz parte de nenhuma aliança militar embora tenha participado nos treinos militares da OTAN.

Mas falando do país… Com 450.295 km², a Suécia é o terceiro maior país da União Europeia em termos de área e possui uma população total de cerca de 9,2 milhões de habitantes. A Suécia tem uma baixa densidade populacional, com cerca de 21 habitantes por quilómetro quadrado, mas com uma densidade consideravelmente maior na metade sul do país. Cerca de 85% da população vive em áreas urbanas. A Suécia é uma monarquia constitucional com um sistema parlamentar de governo e é uma economia altamente desenvolvida. O país ocupa o primeiro lugar do mundo no Índice de democracia, feito pela revista inglesa "The Economist”.

Estive na Suécia 2 vezes, na verdade gosto bastante deste povo e cultura, não fosse o frio ( no Verão a temperatura máxima são 20º a 23º graus e mínima uns 15º... e isto é no Verão... Como dizia já lá estive 2 vezes mas já foi há algum tempo... aqui deixo algumas das memórias que ficaram...



1. ESTOCOLMO

Estive em Estocolmo (custa-me escrever Estocolmo, tenho a mania de escrever Stockhoml, acho que a palavra em português não me diz nada...maluquices vá-se lá entender...), bem mas estava a dizer estive lá pela primeira vez em 2004 ou 2005, se não estou enganada... Fui com a minha amiga Catarina que na altura estava a viver em Londres... Já não sei como surgiu a ideia mas acho que foi porque ambas tinhamos curiosidade em conhecer este país, achávamos os suecos um povo "mais à frente" em muitos aspectos e confesso que também achávamos os suecos giros ahaha. Por acaso acabámos por agendar a viagem para uns meses mais à frente no fim da primavera ou início do Verão e na altura tinha namorado... mas comigo combinações são combinações e lá fomos. E apesar de ter estado com uma gripe que "curei" a shoots de whisky (receita de uns alemães que conhecemos lá e que achavam que os shnapps eram solução para tudo e whisky era parecido..,) divertimo-nos muito! Pudera a primeira coisa que fazia de manhã ou antes de sair para a rua era beber uns golos de whisky de forma a desinfectar a garganta... não havia eu de não me ter divertido... eheh

Estocolmo (grrr) é a capital e maior cidade da Suécia e o centro cultural, político e económico da Suécia desde o século XIII. É a sede do governo nacional sueco, do Parlamento e local da residência oficial do monarca sueco. Em 2008, a área metropolitana de Estocolmo era o lar de cerca de 20% da população da Suécia.

Estocolmo fica na parte da costa oriental da Suécia. Está situada num arquipélago de catorze ilhas e ilhotas, unidas por 53 pontes, na região onde o lago Mälaren encontra o mar Báltico. Por ser construída sobre ilhas e conhecida pela sua beleza tentou popularizar a alcunha de "Veneza do Norte". Cerca de 30% da cidade está coberta de canais e outros 30% são ocupados por parques e zonas verdes, proporcionando à cidade um clima mais favorável do que se deveria esperar, principalmente devido à elevada latitude no contexto europeu. Mas não se iludem é fria!

Assim das fotografias a baixo, à parte dos lugares de interesse a visitar que falarei a seguir, uma em que fomos a um bar de karaoke e em que estou no palco já não faço ideia com quem e outra num Ice Bar, muito giro e friooooo!

Mas vamos mas é aos locais a visitar... 



A parte mais antiga da cidade é Gamla Stan na ilha de Stadsholmen, edificada numa das pequenas ilhas do centro de Estocolmo; é um dos mais antigos locais habitados da cidade, apresentando ainda uma disposição das ruas que faz lembrar uma cidade medieval. Alguns dos edifícios mais conhecidos nessa zona da cidade são o Palácio Real. a grande Igreja Alemã e várias mansões e palácios, tais como o Riddarhuset (Casa dos Nobres), o Palácio Bonde, o Palácio Tessin ou o Palácio Oxenstierna. O mais antigo edifício é o Riddarholmskyrkan, uma igreja sepulcral do final do século XIII. Em 1697, um incêndio destruiu o castelo medieval original da cidade de Estocolmo, dando lugar ao actual Palácio de Estocolmo, construído em estilo barroco, bem ao gosto da época. A Catedral Storkyrkan, sede episcopal de Estocolmo, está situada perto desse local, tendo sido edificada no século XIII, resistindo ao incêndio. Apesar de ser de uma época medieval, o seu exterior é barroco, feito no século XVIII. As pequenas ilhas adjacentes a Gamla Stan, e que constituem com ela a zona histórica da cidade são a Helgeandsholmen (ilha onde se encontra o Parlamento Sueco, ou Riksdag) e a Riddarholmen que também é um lugar repleto de vistas deslumbrantes, ruas pitorescas e locais históricos e é onde fica a Igreja Riddarholmskyrkan onde são sepultados os monarcas suecos.

Outros locais turísticos são a Drottninggatan, em Normalm, uma rua pedestre com várias lojecas, bares e todo o tipo de comércio; a Stureplan é uma praça pública no centro de Estocolmo, entre Norrmalm e Östermalm. A praça conecta as ruas principais Kungsgatan, Birger Jarlsgatan e Sturegatan. Os prédios ao redor são de escritórios de bancos e outras instituições financeiras, bem como diversas sedes de empresas e como lojas como Versace, HugoBoss, Gucci, LV etc. Alguns dos restaurantes mais famosos e caros do país e bares estão localizados na área em volta de Stureplan por acaso é um sítio giro para sair à noite, mas já não me lembro dos nomes dos bares e discotecas onde estivemos, conhecemos um grupo de suecos divertidíssimos que nos levaram aos sítios mais in. De resto há a visitar a Gustav Adolf Square, com a Royal Opera; a praça Norrmalmstorg, no centro da área comercial da cidade; a praça Sergel (Sergels torg), local de manifestações, com seu pilar central de 37 m e fonte de forma superelíptica; a torre de TV Kaknästornet, com seus 155 metros de altura com o piso panorâmico no topo; a Strandvägen é uma avenida em Östermalm, com as suas casas concluídas a tempo para a Feira Mundial de Estocolmo de 1897, que rapidamente se tornou conhecido como um dos endereços mais prestigiados da cidade; o Kulturhuset - centro cultural de Estocolmo; o Kungliga Djurgården (Parque Real de Djurgården) é uma ilha que consiste principalmente de parques e florestas; e  o parque de diversões Gröna Lund.





Quanto a museus, um dos mais importantes museus da cidade é o Museu Nacional, com uma grande colecção de arte sueca: 16 000 quadros e 30 000 objectos de arte. A colecção data dos tempos de Gustav Vasa no século XVI, e tem sido aumentada com obras de artistas estrangeiros como Rembrandt ou Antoine Watteau, mas é também uma parte da herança cultural sueca, com obras de Alexander Roslin, Anders Zorn, Johan Tobias Sergel, Carl Larsson, Carl Fredrik Hill e Ernst Josephson. Outro grande museu em Estocolmo é o Museu de Arte Moderna (Moderna Museet) que contém obras de artistas do século XX tais como Picasso ou Salvador Dalí. Este museu fica na ilha de Skeppsholmen e a travessia da ponte que liga a ilha ao centro da cidade é um must do, em especial à noite. O Skansen é um museu ao ar livre, situado em Djurgården, dedicado à vida e cultura sueca uma espécie de “Portugal dos Pequeninos” com prédios históricos; inclui um jardim zoológico.

 O Museu do Vasa, na mesma zona, e que é actualmente o museu mais visitado dos países escandinavos é um espaço dedicado ao Vasa, um navio de guerra sueco construído e naufragado em 1628. O Vasa foi um navio de guerra sueco, do início do século XVII, que afundou quando deixava o porto na sua primeira viagem, poucos minutos após ter soltado ferros para a sua viagem inaugural, completamente carregado, uma rajada de vento fez o navio inclinar para esquerda, deixando entrar água pelas portas de arma inferiores, causando o seu naufrágio ainda no porto, este acidente que envergonhou o país e causou uma comoção nacional na época. Trezentos e trinta e três anos mais tarde, na década de 1950, o navio foi encontrado submerso no lodo do fundo do porto, que teve a virtude de conservar relativamente intacta a estrutura da embarcação. Iniciou-se um dos mais importantes trabalhos de resgate e restauração do nosso tempo, apresentado agora ao público num museu histórico temático, onde os visitantes podem observar os diversos aspectos construtivos e de resgate, limpeza, preservação e restauração da embarcação, assim como aspectos da vida quotidiana da Suécia no início do século XVII. Eu adorei a maquete do interior do navio, estilo casa de bonecas mas em navio e onde se percebe à séria o mundo que uma embarcação daquelas era…




E se forem museuólicos ainda têm mais museus… o Museu Nórdico dedicado à arte e design da Escandinávia; o Museu da Cidade de Estocolmo (Stockholms Stadsmuseum), dedicado à cidade e aos seus habitantes; o Museu Medieval de Estocolmo (Medeltidsmuseet) complementa o anterior contendo no seu interior ruínas da era medieval, tais como as muralhas da cidade no século XVI; o Museu Nacional de Ciência e Tecnologia (Tekniska museet); o Museu Nacional Marítimo (Sjöhistoriska museet) que exibe uma enorme colecção relativa à história marítima sueca para além de proporcionar uma excelente vista sobre a baía de Djurgårdsbrunnsviken. Há ainda o Museu Biológico dedicado à flora e fauna da Suécia e o Aquaria que recria diversos ambientes marinhos, desde os mares do norte até aos mares tropicais repletos de corais e animais exóticos. O Museu da História de Vinho e Licores e o Millesgården (a casa do escultor Carl Milles), entre outros. E ainda o Museu Nobel é dedicado ao engenheiro Alfred Nobel notorizado pela fundação que criou, que todos os anos recompensa as personalidades que mais se destacaram em diversas áreas das Ciências e Artes. A primeira cerimónia da entrega do Prémio Nobel foi realizada na antiga Real Academia de Música Sueca, em Estocolmo, em 1901. A partir de 1902 os prémios passaram a ser entregues pelo Rei da Suécia.

Nas imediações de Estocolmo, também há um grande número de destinos interessantes. Estas incluem três locais que são Património Mundial da UNESCO: o Skogskyrkogården (o Cemitério Woodland), o Drottningholm Palace, e os restos do Assentamento Viking em Birka na ilha Björkö no Lago Mälaren.






2. MALMO

Estive em Malmo por força das circunstâncias é que houve uma viagem que fiz em que queria ir da Dinamarca para a Noruega e Malmo, na Suécia fica no caminho...

Malmo é a terceira cidade mais populosa da Suécia, depois de Estocolmo e Gotemburgo. É uma das cidades mais antigas e mais industrializados da Escandinávia, mas esforçou-se com a adaptação ao pós-industrialismo. Desde a construção da ponte de Öresund, Malmö passou por uma grande transformação com a impressionante evolução arquitectónica, atraindo empresas de biotecnologia e  TI, e particularmente  alunos através da Universidade de Malmo. A cidade possui muitos edifícios históricos e parques, e é também um centro comercial para a parte ocidental do país. É uma das primeiras no ranking das green cities do mundo... Eu achei a cidade uma paz e calma e extremamente limpa e agradável.

Se se passar lá vale a pena ir à praça Stortorget, a praça principal, agradável e com bonitos edificios... ali perto pode ver a Igreja de São Pedro, construída no início do século XIV em estilo gótico báltico Um outro edifício antigo é Tunneln, a 300 metros a oeste da igreja  que também remonta a cerca de 1300. As partes mais antigas da cidade de Malmo foram construídas entre 1300-1600 durante o período primeira grande expansão. O layout central da cidade, bem como alguns de seus edifícios mais antigos são dessa época. Muitos dos edifícios mais pequenos a partir deste momento são tipicamente escandinavos.  O período seguinte foi a expansão em meados do século XIX que levou a pedra e tijolo à cidade e pode ser visto em edifícios como a Sinagoga de Malmo. O Västra Hamnen (porto ocidental), que era industrial foi reconstruido em 2001 criando um bairro residencial urbano. A praia Ribersborg  no porto ocidental, é uma praia artificial rasa, que se estende ao longo da costa de Malmö. Apesar do clima frio Malmö, é por vezes referido como a "Riviera do Norte" ou o "Riviera Sueca". É o local de Ribersborgs banho ao ar livre, aberto na década de 1890. O Calçadão do Porto Ocidental tornou-se local favorito para passear no Verão. O porto é particularmente popular junto da comunidade estudantil  de Malmo e é palco de várias festas ao ar livre.




Fiz duas vezes a passagem entre Copenhaga na Dinamarca e Malmo na Suécia. Uma das vezes fui num comboio que entrou para dentro de um ferry... achei inconcebível e o máximo... o comboio fica parado ao lado dos carros e podemos sair para os decks onde há bares e lojas e onde se pode vir cá fora apanhar ar...




... a outra passagem fiz pela Ponte de Øresund que liga estas mesmas cidades e que tem a particularidade de a certa altura passar para túnel... giro!

A Ponte de Øresund é a estrada e ponte ferroviária mais longa da Europa. A finalidade da escavação de um túnel para uma parte do caminho foi a de evitar a interferência com aviões que partiam do aeroporto internacional de Copenhaga,  fornecer um canal livre para navios e para evitar que blocos de gelo bloqueassem o estreito...

A Pontede Øresund atravessa a fronteira entre a Dinamarca e aSuécia, mas de acordo com o Acordo de Schengen e da União Nórdica de Passaportes, habitualmente não existem inspeções de passaporte. Há controlos alfandegários aleatórios para a entrada da Suécia, mas não para entrar na Dinamarca.





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