Viajem! Seja para a Europa, América, África, Ásia, Médio Oriente, para onde for, mas viajem. Partam à aventura com ou sem nada marcado, com itinerários muito ou pouco rígidos, mas explorem. Partam para destinos muito ou pouco familiares, sozinhos ou acompanhados, mas vão. Contactem com as pessoas, vejam como vivem, mas experimentem. Mergulhem nas outras culturas, comparem com a vossa, mas aprendam. Cada viagem traz um mundo de oportunidades, aproveitem-nas...
ESLOVÉNIA
A Eslovénia, em esloveno Slovenija, é um pequeno país do Leste Europeu, limitado a norte pela Áustria, a leste pela Hungria, a leste e a sul pela Croácia e a oeste pela Itália e Mar Adriático.
O território fez parte do Império romano, do bizantino, da República de Veneza, do Ducado da Carantania, do Sacro Império Romano-Germânico, da Monarquia de Habsburgo, do Império Austro-Hungaro, do Estado dos Eslovenos, Croatas e Sérvios, do Reino da Jugoslávia e da República Socialista Federativa da Jugoslávia de 1945 até conquistar sua independência em 1991.
1. LIUBLIANA
A capital da Eslovénia é Liubliana que também é a maior cidade do país. Escreve-se Ljubljana em esloveno, Laibach em alemão e Lubiana em italiano. A sua história é de origem diversa, mas sobretudo, celta. O símbolo da cidade é o dragão de Liubliana que simboliza a coragem, poder e grandeza. É representado no topo da torre do castelo, no brasão de armas e na bonita Dragon Bridge. Existem várias lendas e explicações sobre a origem do dragão de Liubliana a mais verossímil que o dragão foi adotado a partir de São Jorge, padroeiro da capela do Castelo de Ljubljana construído no século XV. Na lenda de São Jorge, o dragão representa o velho paganismo ancestral superado pelo cristianismo.
O Rio Ljubljanica com suas pontes interessantes e pitorescos aterros centro velho da cidade é uma das características mais distintivas de Liubliana. Este rio rodeado de esplanadas e animado de dia e noite, divide o centro da cidade em duas. De um lado, a parte antiga e o acesso ao Castelo de Liubliana, um castelo medieval localizado no topo da colina no centro da cidade, do outro a parte comercial e política da cidade. No centro, a Praça do Poeta Nacional, France Prešeren (1800-1849), com a sua Igreja Franciscana. Outro monumento de destaque é a Catedral de Saint Nicholas, Svetega Stolnica Nikolaja) facilmente identificável, devidoà sua cúpula verde e torres gémeas, localizada na Praça Cyrill Methodius.
São poucos os resquícios do passado comunista na cidade, apesar da independência recente, obtida no começo da década de 1990. A arquitectura da cidade contempla uma diversa mescla de estilos. Os seus grandes sectores, construídos depois da Segunda Guerra Mundial, foram desenhados pelo arquitecto esloveno Jože Plečnik. A cidade tem também uma grande influência austríaca, visível em alguns bairros de arquitectura alpina.
A minha impressão da Eslovénia era que era um país lindissímo, muito verde, estilo a Suiça mas mais rural ou menos desenvolvido no bom sentido. Para quem não possa visitar outros sítios do país fica a sugestão de um passeio no O Parque Tivoli criado em 1813 pelo engenheiro francês JeanBlanchard com cerca de 5 km2 num dos limites existe um viveiro de peixes, que remontaa 1880 e de um lado da lagoa existe um pequeno jardim botânico e do outro lado um parque infantil. Entre 1921 e 1939, Jože Plečnik projetou uma ampla avenida central, chamada Promenade Jakopič (Jakopičevo Sprehajališče) em homenagem ao pintor impressionista esloveno Rihard Jakopič.
E aqui deixo um postal que trouxe da viagem...
2. BLED
Bled, em alemão: Veldes é um município do noroeste da Eslovénia na região de Alta Carniola. A área, dentro dos Alpes Julianos, é um destino turístico popular conhecido pelo Lago Glaciar Bled. Quem me sugeriu ir a Bled foi o meu querido amigo Diogo Vassalo e não me arrependi... Debruçado sobre uma rocha com vista para o lago podemos ver o icónico Castelo Bled e uma pequena Ilha No Meio do Lago é o lar da Igreja da Peregrinação da Assunção de Maria e os visitantes tocam o seu sino para dar sorte. Foram encontrados vestígios pré-históricos na ilhae antes da igreja havia um templo dedicado a Ziva, a deusa eslava do amor e da fertilidade. Pode-se chegar à ilha numa barca tradicional de madeira chamada Pletna. Toda esta zona é muito bonita, acreditem...
A cidade de Bled também é conhecida na Eslovénia pela sua massa de baunilha e creme chamada Rezina Kremna ou Kremšnita...
Bled oferece um vasto leque de actividades desportivas (golfe, pesca, passeios a cavalo) e é um ponto de partida para caminhadas na montanha e caminhadas em especial no Triglav National Park.
Mais um postal de viagem...
Fui até Postojna, uma zona pituresca no sudoeste do país por dois motivos, o primeiro o deles: o Castelo Predjama em esloveno: Predjamski, alemão: Höhlenburg Lueg, italiano: Castel Lueghi que é um castelo renascentista construído dentro de uma boca da caverna no sudoeste da Eslovénia. Está localizado a aproximadamente 11 km de Postojna. Bonito não é? Há um caminho natural, uma passagem escondida que com ligação para fora do castelo e que permitiu secretamente, no passado, abastecer o castelo quando foi cercado...
Esta passagem leva-nos também ao segundo motivo que me levou até esta região... as Grutas de
Postojna, em esloveno: Jama Postojnska; alemão: Adelsberger Grotte; italiano: Grotte di Postumia. São um sistema de cavernas cársicas com 20.570 m de comprimento e é o maior conjunto de grutas do país, bem como um de seus pontos turísticos mais relevantes. As cavernas chegaram a ter luz eléctrica instalada mesmo antes de Liubliana... Foram criadas pelo rio Pivka e há cerca de 5 km das grutas abertas ao público. Nestas grutas chega-se à maior profundidade publicamente acessível de qualquer sistema de cavernas do mundo. Tem um circuito de comboio que permite visitar facilmente a gruta e chegar às partes mais longíncuas...
As cavernas também abrigam o Olm, o maior anfíbio troglodita do mundo que pode ser visto num aquário natural da gruta.
Uma história gira que aconteceu na Eslovénia foi que a certa altura num passeio perto do Castelo perdi-me... a Eslovénia é ou era mesmo bonita e passear pelo campo faz-nos sentir perdidos no mundo no melhor ds sentidos... a questão é que a certa altura senti que estava perdida mesmo e o anoitecer estava a aproximar-se... fui ter a uma estrada mas tinha dois caminhos e nada por perto... tenho ideia de ter comentado isso com o meu anjinho da guarda do estilo: "ups que já fiz asneira e não sei como saio desta..." ehehe e no mesmo instante e à medida que avanço dou com uma imagem acho que era de Jesus numa árvore num dos caminhos, achei que devia seguir por ali e pouco tempo depois dei com uma casa e com pessoas amorosas que me disseram que estava no caminho certo... giro...
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