GRÉCIA

A Grécia, em grego: Ελλάδα, Elláda, oficialmente República Helénica, confina a norte com a Macedônia,  Bulgária e Albânia, a leste com a Turquia, quer em fronteira terrestre, quer marítima no mar Egeu, a sul com o mar Mediterrâneo e a oeste com o mar Jônico, pelo qual tem ligação com Itália.

Localizada na ligação da Europa, Ásia e África, é considerada o berço da civilização ocidental: da democracia, da filosofia, dos jogos olímpicos, da literatura e da historiografia, bem como da ciência política, e dos mais importantes princípios matemáticos, e também o berço do teatro ocidental, incluindo o drama, tragédia e o da comédia.

A Grécia situa-se na parte meridional dos bálcãs e é um país desenvolvido com graves problemas de ordem económica. tem fronteiras terrestres com a Albânia, a República da Macedónia e Bulgária, a norte, e Turquia a leste. É banhada pelo Mar Egeu a leste da Grécia continental, pelo mar Jónico, a oeste, e pelo Mar Mediterrâneo ao sul. A Grécia tem um longo litoral com um vasto número de ilhas (cerca de 1400, dos quais 227 são habitadas), incluindo Creta,  as ilhas do Dodecaneso, as Cíclades e Ilhas Jônicas entre outras. Oitenta por cento da Grécia é constituída por montanhas, das quais o Monte Olimpo é o mais elevado com 2917 m.

A Grécia foi onde surgiram as primeiras civilizações avançadas da Europa, começando com a civilização das Cíclades no Mar Egeu, a civilização Minóica em Creta e, em seguida, a civilização Micênica no Continente. Mais tarde, cidades-estado surgiram do outro lado da península grega e a sua influência  espalhou-se para as margens do Mar Negro, sul da Itália e Ásia Menor. A Grécia clássica atingiu grandes níveis de prosperidade que resultaram num boom sem precedentes a nível cultural, expresso na arquitetura, drama, ciência e filosofia, alimentado por Atenas que vivia sob um ambiente democrático.

Atenas e Esparta repeliram o Império Persa numa série de batalhas mas ambas foram posteriormente ofuscadas por Tebas e, eventualmente, Macedónia, com a última sob a orientação de Alexandre, o Grande que uniu e liderou o mundo grego levando-o à vitória sobre os persas.

Após essa vitória e durante o período helenístico muitos gregos migraram para Alexandria, Antioquia, Selêucia e muitas outras novas cidades helenísticas da Ásia e África fundadas na esteira de Alexandre.

O fim deste periodo veio com o estabelecimento do governo romano sobre terras gregas em 146 aC. A mistura de culturas subseqüentes romana e helênica tomou forma no estabelecimento do Império Bizantino em 330 dC em torno de Constantinopla. Bizâncio manteve-se uma grande potência cultural e militar até a Queda de Constantinopla para os turcos otomanos em 1453.

Na véspera da conquista otomana, grande parte dos intelectuais gregos migraram para Itália e outras partes da Europa que não estavam sobre o domínio otomano e desempenharam um papel significativo na Renascença, através da transmissão de antigas obras gregas à Europa Ocidental. O sistema Otomano, por seu lado, contribuiu para a coesão dos gregos ortodoxos ao segregar os vários povos dentro do império com base na religião e teve um papel fundamental na formação da identidade grega moderna.

Após a Guerra da Independência Grega travada contra o Império Otomano 1821-1829, o nascente Estado grego foi finalmente reconhecido.

Ioannis Kapodistrias foi escolhido como o primeiro governador da nova República. No entanto, após seu assassinato, foi instalada uma monarquia sob Otto, da Casa Bávara de Wittelsbach. Em 1843, uma revolta forçou o rei a ceder a uma constituição e uma assembleia representativa. Devido ao seu governo autoritário, ele acabou por ser destronado em 1863 e substituído pelo príncipe Vilhelm (William) da Dinamarca, que tomou o nome George I e trouxe com ele as ilhas jônicas como um presente de coroação da Grã-Bretanha. Em 1877, o primeiro-minitro Charilaos Trikoupis que conseguiu uma melhoria significativa das infra-estrutura do país, limitou o poder da monarquia, emitindo a lei do voto de confiança a qualquer potencial primeiro-ministro.


1. PENÍNSULA DO PELOPONESO

O Peloponeso, em grego: Πελοπόννησος é uma península, separada do continente pelo Istmo de Corinto que actualmente é cortado pelo Canal de Corinto. O seu nome vem do grego Pélope, um herói mitológico, que supostamente conquistou toda a região.

Etimologicamente, "ilha de Pélops"significa Peloponeso, embora apenas se tenha tornado uma ilha de verdade após a abertura do Canal de Corinto, em 1893. Na Idade Média, era chamado de "Morea"mas as origens do nome são incertas, talvez devido ao formato parecido com as folhas das amoreiras (Morus).


1.1 OLÍMPIA E SPARTA

Na região fica a Olímpia, o antigo centro religioso onde decorreu a primeira Olimpíada, e da cidade de Sparta
, uma das duas cidades-estado hegemónicas do período clássico.



Apesar de ter estado no Peleponeso não fui a nenhum destes sitíos mas achei que devia deixar a dica...



Nestes locais encontram-se as ruínas de inúmeros templos dedicados aos deuses gregos o que abre a deixa para falar um pouco de um tema obrigatório quando se fala em Grécia - a mitologia grega. Assim com a ajuda da wikipédia, a que recorro muitas vezes neste blog, vou abordar esse tema...

A mitologia grega explica as origens do mundo e os pormenores das vidas e aventuras de uma ampla variedade de deuses, deusas, heróis, heroínas e outras criaturas mitológicas.

Ao longo dos tempos, esses mitos foram expressos através de uma extensa colecção de narrativas que hoje constituem a literatura grega e também na representação de outras artes, como a pintura. A literatura abrange as mais conhecidas fontes literárias da Grécia Antiga: os poemas épicos Ilíada e Odisséia (ambos atribuídos a Homero e que focam os acontecimentos em torno da Guerra de Tróia, destacando a influência de deuses e de outros seres), e também aTeogonia e Os Trabalhos e os Dias, ambos produzidos por Hesíodo. Os mitos também estão preservados nos Hinos homéricos (conjunto de 33 canções), em fragmentos de poemas do Ciclo Épico, na poesia lírica, no âmbito dos trabalhos das tragédias do século V a.C., nos escritos de poetas e eruditos do Período Helenístico e noutros documentos de poetas do Império Romano, como Plutarco e Pausânias. A principal fonte para a pesquisa de detalhes sobre a mitologia grega são as evidências arqueológicas que retractam cenas do ciclo troiano e das aventuras de Hércules.

A Teogonia de Hesíodo, o mais comleto tratado de mitologia descreve que tudo se inicia com o Caos: o vazio primitivo e escuro que precede toda a existência. Dele, surge Gaia (a Terra), e outros seres divinos primordiais: Eros (atracção amorosa), Tártaro (escuridão) e Érebo. Sem intermédio masculino, Gaia deu à luz Urano, que então a fertilizou. Dessa união entre Gaia e Urano, nasceram primeiramente os Titãs: seis homens e seis mulheres (Oceano, Céos, Créos,Hiperião, Jápeto, Téia e Reia, Têmis, Mnemosine, Febe, Tétis e Cronos); e os Ciclopesde um só olho e os Hecatônquiros Contudo, Urano, embora tenha gerado estas divindades poderosas, não as permitiu de sair do interior de Gaia e elas permaneceram obedientes ao pai. Somente Cronos, enfrenta o pai e durante a batalha do sangue das suas feridas nasce a deusa Afrodite, as Ninfas Melíades, as Erínias e os Gigantes. Sem a interferência do pai, Cronos tornou-se o rei dos titãs com sua irmã e esposa Reia como cônjuge e os outros Titãs como sua corte.
Quando Cronos tomou o lugar de Urano, tornou-se tão perverso quanto o pai. Com sua irmã Reia, procriou os primeiros deuses olímpicos (Héstia, Deméter, Hera, Hades, Poseídon e Zeus), mas logo os devorou enquanto nasciam, pelo medo de que um deles o destronasse. Mas Zeus, o filho mais novo, com a ajuda da mãe, conseguiu escapar do destino e travou uma guerra contra seu progenitor. No final, com a força dos Cíclopes – a quem libertara – Zeus venceu e condenou Cronos e os outros Titãs na prisão do Tártaro. Depois disto surgeum novo panteão de deuses. Entre os principais deuses gregos estavam os deuses que residiam no Monte Olimpo abaixo dos olhos de Zeus. Nesta fase, os olímpicos não eram os únicos deuses que os gregos adoravam: existiam uma variedade de divindades rupestres, como o deus-bode Pã, as ninfas— Náiades (que moravam nas nascentes), Dríades (espíritos das árvores) e as Nereidas (que habitavam o mar) —, deuses de rios, Sátiros e outras divindades que residiam em florestas, bosques e mares. Além dessas criaturas, existiam no imaginário grego seres como as Erínias (ou Fúrias) (que habitavam o submundo), cuja função era perseguir os culpados de homicídio, má conduta familiar, heresia ou perjúrio.


A maioria dos deuses foram associados a aspectos específicos das suas vidas: Os doze principais deuses eram Zeus, Hera, Hefestos, Atena, Apolo, Artêmis, Ares, Afrodite, Héstia, Hermes, Deméter e Posêidon. Zeus era o chefe dos deuses, e o pai espiritual dos deuses e das pessoas. Hera, sua mulher, era a rainha do paraíso e a guardiã do casamento. Outros deuses eram associados ao paraíso, como Hefésto, deus do fogo e das artes manuais; Atena, deusa da sabedoria e da guerra; Apolo, deus da luz, da poesia e da música; Ártemis, deusa da caça; Ares, deus da guerra; Afrodite, deusa do amor; Héstia, deusa do coração e da chama sagrada; Hermés, mensageiro dos deuses e senhor das ciências e das invenções. Poseidon era o senhor do mar que, junto com sua mulher Anfitrite, originou um grupo de deuses do mar menos importantes, como as Nereidas e Tritão. Deméter, a deusa da agricultura, era associada à terra. Hades, um deus importante mas que geralmente não era considerado um deus do Olimpo, governava o mundo subterrâneo, onde ele vivia com a sua mulher Perséfone. O mundo subterrâneo era um lugar escuro e triste, localizado no centro da terra. Era povoado pelos espíritos das pessoas que morriam. Dionísio, deus do vinho e do prazer, estava entre os deuses mais populares. Os gregos devotavam muitos festivais para este deus , em algumas regiões ele se tornou tão importante quanto Zeus. Ele freqüentemente era acompanhado por um exército de deuses fantásticos, incluindo centauros e ninfas (os centauros tinham a cabeça e o torso humanos e o corpo de cavalo. As ninfas assombravam os bosques e florestas)


Os deuses gregos, embora poderosos e dignos de homenagens eram essencialmente humanos (praticavam violência, sentiam ciúme, coléra, ódio e inveja, tinham grandezas e fraquezas humanas), embora fossem donos de corpos físicos ideais. Independentemente das suas formas humanas, os deuses gregos tinham muitas habilidades fantásticas e nada humanas por exemplo o serem imúnes a doenças, feridas e ao tempo; terem a capacidade de se tornarem invisíveis; viajar longas distâncias instantaneamente e falar através dos seres humanos sem estes saberem. Os gregos consideravam que a imortalidade, que era assegurada pela alimentação constante de ambrosia e pela ingestão de néctar, era a característica distintiva dos deuses.
Os templos gregos mais impressionantes tendiam a estar dedicados a um número limitado de deuses, que foram o centro de grandes cultos pan-helénicos.





1.2 PATRAS

Patras e Kalamata são as únicas grandes cidades e principais portos.

Patras (em grego: Πάτρα), é terceira maior área urbana da Grécia, localiza-se no norte do Peloponeso e é a capital regional do oeste da Grécia.

Patras tornou-se um centro cosmopolita do mediterrâneo oriental, no periodo romano enquanto, segundo a tradição cristã, foi também o lugar do martírio de Santo André.

É apelidado "Portão da Grécia para o Ocidente", essencialmente devido ao porto de Patras que faz ligação maritima com a Itália e o resto da Europa Ocidental. Aqui chegam diariamente ferries com turistas vindos do porto de Bari em Itália.

Em 2004, o Peloponeso ganhou uma segunda ligação ao continente após a construção da ponte Rio-Antirio perto de Patras. A ponte Rio-Antirio, inaugurada em 2004, conecta o subúrbio oriental de Rion à cidade de Antirrio, fazendo aqui uma ligação da península do Peloponeso à Grécia continental. 






1.3 CANAL DO CORINTO


O Canal de Corinto (em grego: Διώρυγα της Κορίνθου) é um canal feito pelo homem que liga o Golfo de Corinto ao Golfo de Salónica, no Mar Egeu, atravessando o estreito istmo de Corinto, separando península do Peloponeso da Grécia continental. Os construtores cavaram um canal através do istmo com 6,4 km de comprimento mas apenas 21,3 metros de largura na sua base, tornando-se intransitável para a maioria dos navios modernos. 

A construção do canal foi debatida pela primeira vez na época clássica e houve uma tentativa malograda para construí-lo no século I . A construção teve fnalmente  início em 1881, mas foi prejudicada por problemas geológicos e financeiros levando os construtores originais à falência. Foi concluída em 1893, mas devido à estreiteza do canal, problemas de navegação e encerramentos periódicos para reparar deslizamentos das suas paredes rochosas, não conseguiu atrair o nível de tráfego previsto pelos seus operadores. Hoje em dia tem pouca importância económica mas é um local turístico interessante. Eu achei deslumbrante!





2. GRÉCIA CONTINENTAL

2.1 ATENAS

Atenas (em grego: Αθήνα), é a capital e maior cidade da Grécia e é uma das cidades mais antigas do mundo, a sua história registada abrange cerca de 3.400 anos.

Atenas clássica foi uma poderosa cidade-estado. Um centro para as artes, aprendizagem e filosofia, foi a casa da Academia de Platão e Liceu de Aristóteles, é amplamente conhecida como o berço da civilização ocidental e o berço da democracia  em grande parte devido à o impacto das suas obras culturais e políticas, dos séculos IV e V aC, no resto do continente europeu então conhecido. 

A herança da era clássica ainda é evidente na cidade, represetada por um número de obras de arte e monumentos antigos, sendo o mais famoso de todos  o Parthenon, considerado um marco fundamental dos inícios da civilização ocidental. A cidade também mantém uma grande variedade de monumentos romanos e bizantinos, bem como um menor número de monumentos Otomanos,  todos eles projetando longa história da cidade através dos séculos. Atenas é o lar de dois Monumentos que fazem parte do Património Mundial da UNESCO, a Acrópole de Atenas e o mediaval Mosteiro Daphni. Os marcos da era moderna, que remontam ao estabelecimento de Atenas como a capital do estado independente grego em 1833, incluem o Parlamento Helénico (século XIX) e a Trilogia de Atenas que consiste na Biblioteca Nacional da Grécia, na Universidade de Atenas e na Academia de Atenas. 

A cidade é um dos principais centros mundiais de pesquisa arqueológica. Além das instituições nacionais, tais como Universidade de Atenas, a Sociedade Arqueológica, é lar de diversos museus arqueológicos (incluindo o Museu Nacional de Arqueologia, o Museu das Cíclades, o Museu Epigráfico, o Museu Bizantino, bem como os museus existentes na Antiga Ágora, Acrópole, e Kerameikos). A cidade abriga ainda diversos laboratórios, bibliotecas e autoridades regionais e nacionais, arqueológicos e é o local de várias centenas de palestras especializadas, conferências, bem como dezenas de exposições arqueológicas, por ano. 

Atenas, cidade mãe dos Jogos Olímpicos, foi a cidade anfitriã dos primeiros tempos Jogos Olímpicos dos tempos modernos em 1896, e 108 anos mais tarde, congratulou-se por ser anfitriã dos Jogos Olímpicos de Verão de 2004. 



3. ILHAS GREGAS


3.1. MYKONOS


Mykonos (em grego:Μύκονος) é uma ilha grega, parte das Cíclades, situada entre Tinos, Syros, Paros e Naxos. A ilha ocupa uma áreade 85,5 km2 e sobe a uma altitude de 341 m no seu ponto mais alto. A maiorida dos cerca de 10 000 habitantes vivem na maior cidade, Mykonos, também conhecida como Chora (ou seja, "cidade" em grego, uma denominação comum na Grécia quando o nome da ilha em si é o mesmo que o nome da cidade principal). Chora é uma cidade bem gira que fica na costa oeste e recebe visitas de muitos turistas europeus e algumas celebridades internacionais. 




Mykonos na mitologia grega foi o local da batalha entre Zeus e os Titãs, e a ilha foi nomeado em honra do neto de Apolo, Mykons.





Aqui deixo um postal que trouxe da ilha, as ruas de Chora são tal e qual como vêem na imagem, deliciosas!



3.2. SANTORINI / THERA


Santorini (em grego: Σαντορίνη), oficialmente Thera (em grego: Θήρα), é uma ilha localizada no sul do Mar Egeu, cerca de 200 km a sudeste do continente grego. É a maior ilha de um arquipélago pequeno, circular que tem o mesmo nome e é o remanescente de uma caldeira vulcânica.

A ilha de Santorini,, com uma área de aproximadamente 73 km2, constitui a parte mais austral do grupo de ilhas Cíclades. O município de Santorini é composto das ilhas habitadas de Santorini e Therasia e as ilhas inabitadas de Nea Kameni, Kameni Palaia, Aspronisi e Christiana. A área total do arquipélago é 90.623 km2.

O nome Santorini foi dado pelo Império Latino no século XIII, como uma referência a Santa Irene. Durante o domínio do Império Otomano sobre o Mar Egeu, o exónimo turco utilizado para a ilha foi "Santurin" ou "Santoron". Antes do século XIII a ilha era conhecida como Kalliste (Καλλίστη, "a mais bonita"), Estrongilídeos (em grego: Στρογγύλη "circular"), ou Thera. O nome Thera nome foi reavivado no século XIX, como o nome oficial da ilha e sua principal cidade, mas o nome coloquial Santorini ainda está em uso.

Vale a pena e é giro alugar uma mota para visitar a ilha de norte a sul... há lugares menos turísticos fabulosos que se descobrem mais facilmente assim...



O arquipélago de Santorini é essencialmente o que resta depois de uma enorme explosão vulcânica, que destruiu os primeiros assentamentos existentes no que era anteriormente uma única ilha. Esta explosão criou uma caldeira geológica, uma lagoa gigante, mais ou menos rectangular, medindo cerca de 12 km por 7 km. A lagoa está cercada em 3 lados pelos íngremes penhascos da ilha de Santorini que atingem 300 m de altura e no quarto lado está separada do mar por uma outra ilha muito menor chamada Therasia mas faz ligação com o mar a noroeste e sudoeste. A água no centro da lagoa tem cerca de 400 m de profundidade...

Sendo o remanescente de um cone vulcânico cujo cume foi arrancado. A costa interna da ilha de Santorini em torno da caldeira é um precipício de mais de 300 m no seu ponto mais elevado, apresentando várias camadas de lava solidificada umas em cima das outras e as principais cidades no cume. Para o outro lado as encostas descem em direcção ao perímetro exterior da ilha e as praias são suaves e ficam ao nível do mar. A cor da areia das praias depende da camada geológica está exposta, há praias de areia ou pedras feitas de lava solidificada de várias cores: há a Praia Vermelha, a Praia Preta, a Praia Branca... A água nas praias de cores mais escuras é significativamente mais quente porque a lava escura absorve o calor.




Há algumas histórias em torno da que foi uma das maiores erupções vulcânicas na história: a erupção minóica (às vezes chamada de erupção de Thera), que ocorreu há cerca de 3600 anos atrás, no auge da civilização minóica. Há quem diga que esta erupção levou ao fim desta civilização devido a um tsunami mas os dados arqueológicos colocam o fim da civilização minóica cerca de 90 anos depois da erupção. Outra teoria popular sustenta que a erupção de Thera é a fonte da lenda da Atlântida.




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