A Áustria, em alemão, Österreich, é um país localizado na Europa Central. Faz fronteira com a Alemanha e com a República Checa a norte, Eslováquia e Hungria a leste, Eslovênia e Itália a sul e Suíça e Liechtenstein a oeste. O terreno austríaco é muito montanhoso, devido aos Alpes, apenas 32% do país está abaixo dos 500 metros e o seu ponto mais alto está a 3.797.A maioria da população fala alemão, que também é língua oficial do país. Outros idiomas oficiais locais são croata, húngaro e esloveno.
As origens da Áustria remetem-se ao tempo do Império Romano, quando um reino celta foi conquistado pelos romanos em XV a.C. e se tornou uma província romana, em meados do século I d.C. Após a queda do Império Romano a área foi invadida pelos bávaros, eslavos e ávaros. A tribo eslava dos Carantinos migrou para os Alpes, e estabeleceu o domínio de Carantania, que cobria grande parte do leste e do território austríaco central.
Em 788 d.C., o rei franco Carlos Magno conquistou a área, introduziu o cristianismo e o território tornou-se a parte leste reino da França. As áreas centrais conhecidas como Marchia Orientalis foram dadas a Leopold de Babenberg em 976. O primeiro registro com o nome na Áustria é de 996 onde está escrito como Ostarrîchi. Em 1156 o Imperador Francês elevou a Áustria a um ducado e em 1192, os Babenbergs adquiriram o Ducado da Estíria. Com a morte de Frederico II em 1246, os Babenbergs foram extintos e Ottokar II da Boémia assumiu o controle dos ducados da Áustria, Estíria e Carintia.
O seu reinado chegou ao fim com a sua derrota nas mãos de Rudolph I da Alemanha em 1278 iniciando-se a dinastia dos Hasburgo. Sob estes a Áustria tornou-se uma das grandes potências da Europa. Em 1867, o Império Austríaco uniu-se à Áustria criando a Áustria-Hungria. O Império Austro-Húngaro desmoronou em 1918 com o fim da Primeira Guerra Mundial. Depois de estabelecer a Primeira República Austríaca, em 1919, a Áustria foi anexada à Alemanha pelo regime nazi, em 1938, no chamado Anschluss. Isto durou até o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, quando a Áustria foi ocupada pelos Aliados. Em 1955, o Tratado do Estado Austríaco restabeleceu a Áustria como um Estado soberano. No mesmo ano, o Parlamento austríaco declarou que o país se tornaria neutro.
1. VIENA
Viena é a capital da República da Áustria e um dos seus nove Estados. É a cidade principal do país e o seu centro cultural, económico e político. Viena fica no leste da Áustria e está perto das fronteiras da República Checa, Eslováquia e Hungria. Estes países têm um acordo de cooperação e formam, juntos, uma região multinacional chamada Centrope. Viena e a capital eslovaca Bratislava, que está muito próxima, formam uma região metropolitana de cerca 3 milhões de habitantes. Em 2001, o centro da cidade foi designado Património Mundial da UNESCO.
Pode-se começar a conhecer a cidade percorrendo a Ringstrasse, uma avenida com 4 quilómetros de extensão que circunda o centro da cidade. A construção da Avenida Circular foi iniciado pelo imperador Francisco José I, em 1857 criando uma ligação entre o centro da cidade e os subúrbios. Ao fazer esta avenida passam-se por muitos das maiores atracções de Viena. Na chamada zona dos museus, os edifícios e jardins são todos colossais, a sensação que temos é de estarmos na terra dos gigantes, mas uma bonita terra... ehehe
A arte e a cultura têm uma longa tradição em Viena, incluindo teatro, ópera, música clássica e artes plásticas e o Burgtheater,na Ringstrasse, é considerado um dos melhores teatros do mundo de língua alemã a par com o Akademietheater que pertence ao mesmo grupo. Viena tem ainda o Wien Volkstheater e o Theater in der Josefstadt e uma infinidade de teatros menores, em muitos casos, dedicado a formas menos tradicionais das artes do espectáculo, variantes modernas, peças de teatro experimental ou de cabaret.
Viena é também o lar de um número de casas de ópera, incluindo a Wiener Staatsoper, de onde os membros da Filarmónica de Viena são recrutados, e que fica também junto a Ringstrasse; o Theater an der Wien, e a Volksoper, dedicada à opereta vienense. São realizados concertos de música clássica em locais bem conhecidos, tais como o Musikverein de Viena, casa da Orquestra Filarmónica de Viena, e o Wiener Konzerthaus. Muitas salas oferecem concertos destinados a turistas, com destaques populares da música vienense (particularmente as obras de Wolfgang Amadeus Mozart e Johann Strauss). Nos últimos anos, o Teatro an der Wien tornou-se amplamente conhecido por sediar estreias de musicais, embora recentemente se tenha dedicado à ópera novamente. O musical de maior sucesso foi, de longe, "Elisabeth", que mais tarde foi traduzido para várias outras línguas e esteve nos palcos de todo o mundo. A Haus der Musik "Casa da Música" foi inaugurada em 2000.
Já que falamos de música tenho que referir o Wienerlied, um género canção tradicional da cidade muito popular em Viena. Os temas centram-se na vida em Viena e são quase que exclusivamente cantados num dialeto austro-bávaro local. O Wienerlied é um fenómeno musical e sócio-cultural único e transmitem uma mistura entre o idealismo, joie de vivre e desespero. Há aproximadamente 60.000 a 70.000 canções dos quais apenas algumas centenas são ainda cantadas ainda hoje.
Mas continuando na Ringstrasse, esta avenida passa pelo “bairro dos museus” por isso passemos a esse tema…Há uma série de museus na cidade, o Hofburg, que dá para a avenida é a localização do Schatzkammer (tesouro), que inclui as jóias imperiais da dinastia de Habsburgo. Mas há muitos mais museus por ali: o Museu Sisi, um museu dedicado a Imperatriz Elisabeth Amalie Eugenie da Áustria, permite ver os apartamentos imperiais. Em frente ao Hofburg ficam o Museu Kunsthistorisches, com muitas pinturas de antigos mestres e artefactos clássicos antigos e clássicos, e o Museu Naturhistorisches, como dá para tirar pelo nome é o museu de história-natural.
O ex-Stalls Imperial que foi convertido na década de 1990, abriga o Museu de Arte Moderna, vulgarmente conhecido como MUMOK (Ludwig Foundation), o Museu Leopold (com a maior colecção de pinturas do mundo por Egon Schiele, bem como obras da Secessão de Viena (união de artistas aústriacos), do Modernismo vienense e do Expressionismo austríaco), ainda há o Architekturzentrum Wien AzW, o museu de arquitectura, e salas de exposições adicionais como as do Tanzquartier. O Palácio Liechtenstein contém uma das maiores do mundo colecções privadas de arte barroca. O Castelo Belvedere, construído sob Prinz Eugen, tem uma galeria que contém pinturas de Gustav Klimt (O Beijo), Egon Schiele, e outros pintores do início do século XX, e esculturas de Franz Xaver Messerschmidt, assim como outras exposições.
Há uma infinidade de outros museus em Viena, incluindo o Albertina, o Museu de História Militar, o Museu Técnico, o Museu de Burial, o Museu de Arte Fakes, o KunstHausWien, o Mozarthaus, onde Mozart viveu e o Sigmund Freud Museum, este último dedicado ao famoso neurologista austríaco conhecido pelas teorias da mente inconsciente e mecanismo de repressão, e por criar o método clínico da psicanálise para investigar a mente e tratar as psicopatologia através do diálogo entre um paciente ou "analisando" e um psicanalista. Freud estabeleceu as pulsões sexuais como as forças primárias motivacionais da vida humana, desenvolveu técnicas terapêuticas, tais como o uso de livre associação, descobriu o fenómeno da transferência e interpretou os sonhos como formas de expressão de desejos inconscientes. Foi um pesquisador da paralisia cerebral, afasia e neuro anatomia microscópica, foi um ensaísta prolífico e contribuiu para uma certa mudança cultural. De resto os museus sobre a história da cidade, que incluem o antigo Museu Histórico da Cidade de Viena na Karlsplatz, a Hermesvilla (Museu de Sisi de que já falei), as residências e locais de nascimento de vários compositores, o Museu dos Romanos, e o Museu do Relógio de Viena, estão agora reunidos sob o nome de Viena Museum. Os museus dedicados aos distritos de Viena fornecem uma retrospectiva dos respectivos distritos.
Mas passemos à outra zona famosa da cidade, o centro. A Catedral de St. Stephen situada na Stephenplatz, no centro da cidade é um dos pontos turísticos mais famosos de Viena e foi construída em 1147. A catedral tem duas características muito impressionante: O telhado gigantesco, e a torre alta e magra (136,7 metros de altura). Dentro há muitos tesouros artísticos, como o túmulo do príncipe Eugénio de Sabóia (1754), o Retábulo de WienerNeustadt, o púlpito por Anton Pilgram (1514-1515), o sepulcro do Imperador Frederico III por Niclas Gerhaert(1467-1513 ), etc. A Catedral está localizada numa rua e praça relativamente pequenas em relação ao edifício e é difícil ter uma perspectiva global, na verdade dá ideia de que a majestosa catedral está ali um pouco encafuada…
O seu reinado chegou ao fim com a sua derrota nas mãos de Rudolph I da Alemanha em 1278 iniciando-se a dinastia dos Hasburgo. Sob estes a Áustria tornou-se uma das grandes potências da Europa. Em 1867, o Império Austríaco uniu-se à Áustria criando a Áustria-Hungria. O Império Austro-Húngaro desmoronou em 1918 com o fim da Primeira Guerra Mundial. Depois de estabelecer a Primeira República Austríaca, em 1919, a Áustria foi anexada à Alemanha pelo regime nazi, em 1938, no chamado Anschluss. Isto durou até o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, quando a Áustria foi ocupada pelos Aliados. Em 1955, o Tratado do Estado Austríaco restabeleceu a Áustria como um Estado soberano. No mesmo ano, o Parlamento austríaco declarou que o país se tornaria neutro.
1. VIENA
Viena é a capital da República da Áustria e um dos seus nove Estados. É a cidade principal do país e o seu centro cultural, económico e político. Viena fica no leste da Áustria e está perto das fronteiras da República Checa, Eslováquia e Hungria. Estes países têm um acordo de cooperação e formam, juntos, uma região multinacional chamada Centrope. Viena e a capital eslovaca Bratislava, que está muito próxima, formam uma região metropolitana de cerca 3 milhões de habitantes. Em 2001, o centro da cidade foi designado Património Mundial da UNESCO.
Pode-se começar a conhecer a cidade percorrendo a Ringstrasse, uma avenida com 4 quilómetros de extensão que circunda o centro da cidade. A construção da Avenida Circular foi iniciado pelo imperador Francisco José I, em 1857 criando uma ligação entre o centro da cidade e os subúrbios. Ao fazer esta avenida passam-se por muitos das maiores atracções de Viena. Na chamada zona dos museus, os edifícios e jardins são todos colossais, a sensação que temos é de estarmos na terra dos gigantes, mas uma bonita terra... ehehe
A arte e a cultura têm uma longa tradição em Viena, incluindo teatro, ópera, música clássica e artes plásticas e o Burgtheater,na Ringstrasse, é considerado um dos melhores teatros do mundo de língua alemã a par com o Akademietheater que pertence ao mesmo grupo. Viena tem ainda o Wien Volkstheater e o Theater in der Josefstadt e uma infinidade de teatros menores, em muitos casos, dedicado a formas menos tradicionais das artes do espectáculo, variantes modernas, peças de teatro experimental ou de cabaret.
Viena é também o lar de um número de casas de ópera, incluindo a Wiener Staatsoper, de onde os membros da Filarmónica de Viena são recrutados, e que fica também junto a Ringstrasse; o Theater an der Wien, e a Volksoper, dedicada à opereta vienense. São realizados concertos de música clássica em locais bem conhecidos, tais como o Musikverein de Viena, casa da Orquestra Filarmónica de Viena, e o Wiener Konzerthaus. Muitas salas oferecem concertos destinados a turistas, com destaques populares da música vienense (particularmente as obras de Wolfgang Amadeus Mozart e Johann Strauss). Nos últimos anos, o Teatro an der Wien tornou-se amplamente conhecido por sediar estreias de musicais, embora recentemente se tenha dedicado à ópera novamente. O musical de maior sucesso foi, de longe, "Elisabeth", que mais tarde foi traduzido para várias outras línguas e esteve nos palcos de todo o mundo. A Haus der Musik "Casa da Música" foi inaugurada em 2000.
Já que falamos de música tenho que referir o Wienerlied, um género canção tradicional da cidade muito popular em Viena. Os temas centram-se na vida em Viena e são quase que exclusivamente cantados num dialeto austro-bávaro local. O Wienerlied é um fenómeno musical e sócio-cultural único e transmitem uma mistura entre o idealismo, joie de vivre e desespero. Há aproximadamente 60.000 a 70.000 canções dos quais apenas algumas centenas são ainda cantadas ainda hoje.
Mas continuando na Ringstrasse, esta avenida passa pelo “bairro dos museus” por isso passemos a esse tema…Há uma série de museus na cidade, o Hofburg, que dá para a avenida é a localização do Schatzkammer (tesouro), que inclui as jóias imperiais da dinastia de Habsburgo. Mas há muitos mais museus por ali: o Museu Sisi, um museu dedicado a Imperatriz Elisabeth Amalie Eugenie da Áustria, permite ver os apartamentos imperiais. Em frente ao Hofburg ficam o Museu Kunsthistorisches, com muitas pinturas de antigos mestres e artefactos clássicos antigos e clássicos, e o Museu Naturhistorisches, como dá para tirar pelo nome é o museu de história-natural.
O ex-Stalls Imperial que foi convertido na década de 1990, abriga o Museu de Arte Moderna, vulgarmente conhecido como MUMOK (Ludwig Foundation), o Museu Leopold (com a maior colecção de pinturas do mundo por Egon Schiele, bem como obras da Secessão de Viena (união de artistas aústriacos), do Modernismo vienense e do Expressionismo austríaco), ainda há o Architekturzentrum Wien AzW, o museu de arquitectura, e salas de exposições adicionais como as do Tanzquartier. O Palácio Liechtenstein contém uma das maiores do mundo colecções privadas de arte barroca. O Castelo Belvedere, construído sob Prinz Eugen, tem uma galeria que contém pinturas de Gustav Klimt (O Beijo), Egon Schiele, e outros pintores do início do século XX, e esculturas de Franz Xaver Messerschmidt, assim como outras exposições.
Há uma infinidade de outros museus em Viena, incluindo o Albertina, o Museu de História Militar, o Museu Técnico, o Museu de Burial, o Museu de Arte Fakes, o KunstHausWien, o Mozarthaus, onde Mozart viveu e o Sigmund Freud Museum, este último dedicado ao famoso neurologista austríaco conhecido pelas teorias da mente inconsciente e mecanismo de repressão, e por criar o método clínico da psicanálise para investigar a mente e tratar as psicopatologia através do diálogo entre um paciente ou "analisando" e um psicanalista. Freud estabeleceu as pulsões sexuais como as forças primárias motivacionais da vida humana, desenvolveu técnicas terapêuticas, tais como o uso de livre associação, descobriu o fenómeno da transferência e interpretou os sonhos como formas de expressão de desejos inconscientes. Foi um pesquisador da paralisia cerebral, afasia e neuro anatomia microscópica, foi um ensaísta prolífico e contribuiu para uma certa mudança cultural. De resto os museus sobre a história da cidade, que incluem o antigo Museu Histórico da Cidade de Viena na Karlsplatz, a Hermesvilla (Museu de Sisi de que já falei), as residências e locais de nascimento de vários compositores, o Museu dos Romanos, e o Museu do Relógio de Viena, estão agora reunidos sob o nome de Viena Museum. Os museus dedicados aos distritos de Viena fornecem uma retrospectiva dos respectivos distritos.
Mas passemos à outra zona famosa da cidade, o centro. A Catedral de St. Stephen situada na Stephenplatz, no centro da cidade é um dos pontos turísticos mais famosos de Viena e foi construída em 1147. A catedral tem duas características muito impressionante: O telhado gigantesco, e a torre alta e magra (136,7 metros de altura). Dentro há muitos tesouros artísticos, como o túmulo do príncipe Eugénio de Sabóia (1754), o Retábulo de WienerNeustadt, o púlpito por Anton Pilgram (1514-1515), o sepulcro do Imperador Frederico III por Niclas Gerhaert(1467-1513 ), etc. A Catedral está localizada numa rua e praça relativamente pequenas em relação ao edifício e é difícil ter uma perspectiva global, na verdade dá ideia de que a majestosa catedral está ali um pouco encafuada…
Continuando no tema arquitectura, não dá para falar de Viena sem cair neste assunto... A riqueza arquitectónica de Viena é realamente impressionante...
A variedade de estilos arquitectónicos que se encontram na ciadde vai do românico de vários géneros, como se vê na igreja Ruprechtskirche e na Franz-von-Assisi-Kirche (igreja de S. Francisco de Assis, passando pelo Barroco cuja Karlskirche é um óptimo exemplo, até ao clássico e moderno. A art nouveau deixou muitos vestígios de arquitectura em Viena, a Secessão, Karlsplatz, Stadtbahn Station, e a Kirche am Steinhof por Otto Wagner são os exemplos mais conhecidos, assim como o Relógio Anchor na Hoher Markt foi construído entre 1911 e 1917. O relógio forma uma ponte entre as duas partes do prédio da Companhia de Seguros Anker. A cada hora, uma ou um par de figuras históricas movem-se através da ponte. Todos os dias ao meio-dia, todas as figuras desfilam, cada uma acompanhada por música da sua época. Simultaneamente ao movimento art nouveau surgiu o Moderne Wiener, durante o qual alguns arquitectos evitaram o uso de adornos. Um arquitecto-chave desse período foi Adolf Loos, cujas obras incluem a Looshaus (1909), o Bar Kärntner ou American Bar (1908) e a Casa Steiner (1910). O Hundertwasserhaus por Friedensreich Hundertwasser, destinado a contrariar o olhar clínico da arquitectura moderna, é uma das atracções turísticas mais populares de Viena. Outro exemplo de arquitectura única é o Wotrubakirche pelo escultor Fritz Wotruba. De resto na década de 1990, vários bairros foram adaptados e projectos de construção extensiva foram implementados nas áreas em torno de Donaustadt (ao norte do Danúbio) e Wienerberg (no sul de Viena). Um exemplo da nova Viena é a Torre Millennium com 202 m de altura localizada na Handelskai é o edifício mais alto em Viena e é o ponto focal de um complexo conhecido como "Millennium City". A maioria dos edifícios em Viena são relativamente baixos; no início de 2006 existiam cerca de 100 edifícios superiores a 40 m. O número de arranha-céus é mantido baixo por forma a se preservar áreas verdes e os bairros designados como património cultural mundial. Em frente à Torre Millennium, do outro lado do Danúbio fica a Torre do Danúbio (Donauturm), o lugar certo para desfrutar de uma vista magnífica sobre Viena. Esta torre de TV a que os vienenses chamam de torre "agulha de cimento” tem 352 metros de altura. Enquanto se aprecia a vista fantástica pode tomar-se um café ou fazer uma refeição no restaurante, que serve entre outras coisas pratos tradicionais vienenses.
Outra coisa de que não se pode deixar de falar relativamente a Viena são os palácios. Já falei de alguns relativamente a outros temas: Hofburg - A antiga residência dos Habsburgos que datam da Idade Média até o século 20 é um edifício enorme, com diferentes utiizações. O Palais Albertina - O palácio em estilo neoclássico foi construído em 1744 e é lugar para grandes exposições hoje em dia. O Hermesvilla - foi o refúgio da Imperatriz Sissi, um presente do imperador austríaco à sua mulher…
E agora vou referir mais três. Começo pelo fim o Schloss Wilhelminenberg -
Um Palácio com um grande parque, situado na colina de Gallitzinberg que se distingue pela excelente vista sobre Viena. Os outros dois a não perder, edifícios magníficos rodeados por jardins impressionantes, são o Schloss Belvedere - Este palácio era a residência de Verão construída pelo famoso arquitecto barroco JL von Hildebrandt para o príncipe Eugénio l. Na altura ficava fora da cidade mas hoje em dia faz parte da cidade e fica relativamente próximo do centro. Tanto a arquitectura como o design interior são do estilo rococó. Hoje abriga um museu um de arte barroca e uma galeria de arte com obras do movimento da Secessão, como Gustav Klimt (1867-1918), Egon Schiele (1890-1918) ou Kokoschka Oskar (1886-1980); E o Schloss Schönbrunn que foi a residência de Verão da Imperatriz Maria Theresa. Era geralmente usado como residência de Verão dos governantes Habsburg. O Imperador Franz Joseph (governado 1848-1916), que nasceu aqui em 1830, passou os últimos anos de sua vida inteiramente em Schönbrunn. Devido a esta importância histórica, à sua bonita localização rodeado de bonitos jardins é um dos pontos turísticos importantes de Viena. O complexo faz parte do Património da Humanidade da UNESCO.
E já que falamos de palácios, uma outra coisa a destacar em Viena são os bailes. Viena é a última capital dos grandes bailes do século XIX. Na cidade, existem mais de 200 bailes por ano, alguns com até nove orquestras. São realizados nos bonitos palácios da capital como o Palácio Hofburg na Heldenplatz. Apesar do baile da Opera ser o mais conhecido internacionalmente, outros como o Kaffeesiederball, o Jägerball, o Life Ball e o Redoute Rudolfina são igualmente conhecidos em Áustria e ainda mais apreciados pela sua atmosfera cordial.
De resto ainda se pode visitar em Viena a Ilha do Danúbio. Com 21 km de comprimento e até 250 m de largura Em Junho abriga o famoso Donauinselfest, um grande evento ao ar livre. A praia "Copa Kagrana", perto do Centro Internacional de Viena, tem vários restaurantes e instalações de lazer e é um ponto de encontro para os jovens. É uma boa escolha para quem queira nadar, andar de bicicleta, ou apenas tirar uns momentos para relaxar num café.
E por último o Wiener Prater é um grande parque público. Está situado perto do centro e é ideal para caminhadas, corrida, ciclismo, etc. e tem várias instalações desportivas. Outras atracções são: o parque de diversões Wurschtlprater, com uma roda gigante (Riesenrad), onde se pode desfrutar uma vista fantástica sobre Viena e uma pequena Ferrovia (Liliputbahn) que percorre o parque por 4 km. O Wiener Prater também abriga um planetário e o Museu de Prater…
Agora o mais engraçado e incomum que se pode encontrar no Wiener Prater é a Kugelmugel Republik (República da Kugelmugel), uma micronação esférica. Esta república declarou a independência em 1984, após disputas entre o artista e Edwin Lipburger e as autoridades austríacas sobre licenças de construção para a casa em forma de bola que ele construíra. A casa e é o único endereço dentro da proclamada républica. O seu endereço é 2, Antifaschismusplatz (Praça Anti-Fascismo nº2 e o fundador é um dos 389 cidadãos. Lipburger recusou-se a pagar impostos ao governo austríaco e começou a imprimir seus próprios selos, pelo qual recebeu uma pena de prisão e apenas um perdão por parte do presidente austríaco o salvou de ir para a cadeia. Os funcionários do Estado austríaco realocaram a estrutura e colocaram cercas de arame farpado à sua volta. Kugelmugel desde então tornou-se uma atracção turística. A palavra "Kugel" significa "esfera" em alemão e a palavra "Mugel" é uma expressão alemã austríaca para "subir" ou "magnata"…
2. SALZBURGO
Salzburgo, é a quarta maior cidade da Áustria e a capital do estado federal de Salzburgo. A "Cidade Velha" de Salzburgo (Altstadt) foi reconhecida internacionalmente pela arquitectura barroca e por ser uma das cidades mais bem preservadas a norte dos Alpes. Foi listada como Património Mundial da UNESCO em 1997.
A cidade é conhecida pelo seu fabuloso cenário alpino mas talvez se tenha tornado mais conhecida devido a ter sido o berço do compositor do séc. XVIII Wolfgang Amadeus Mozart e por em meados do século XX, ter sido cenário para partes do filme musical americano “Música no Coração”.
Como capital do Estado de Salzburgo, a cidade tem três universidades e por isso uma grande população de estudantes que dão vivacidade e energia à área, e cultura à comunidade.
Os principais pontos turísticos na cidade-velha toda ela nomeada como Património da Humanidade em 1996 são: os edifícios em arquitectura barroca, incluindo as muitas igrejas; a Catedral de Salzburgo (Salzburger Dom); o Castelo Hohensalzburg (Festung Hohensalzburg) numa colina que domina a cidade velha é um dos maiores castelos da Europa e a subida mostra vistas impressionantes tanto da cidade como dos campos verdes outro lado da colina... mas cansa…; a Franziskanerchurch; a Abadia de São Pedro com a Petersfriedhof; o Abbey Nonnberg um mosteiro beneditino; o Palácio Residenz (a magnífica residência ex Príncipe-Arcebispo) com a Residenzgalerie; a Igreja da Universidade; o Siegmundstor (ou Neutor); a Getreidegasse que é uma das mais antigas e animadas ruas em Salzburgo onde fica o Local de nascimento de Mozart; e a Casa de Mozart; O compositor Wolfgang Amadeus Mozart nasceu e foi criado em Salzburgo, mostrou uma habilidade prodigiosa desde sua infância, competente já no teclado e violino, ele compôs e tocou perante a realeza logo a partir dos cinco anos. Aos 17, foi contratado como músico da corte em Salzburgo, mas começou a ficar inquieto e viajou em busca de uma melhor posição, sempre compondo abundantemente. Enquanto visitava Viena em 1781 foi demitido da sua posição Salzburg e preferiu ficar na capital, onde alcançou a fama, mas pouca segurança financeira... Mozart aprendeu vorazmente de outros, e desenvolveu um brilhantismo e maturidade de estilo que influênciou quem lhe seguiu, Beethoven, por exemplo, escreveu suas primeiras composições próprias, à sombra de Mozart.
Durante seus últimos anos em Viena, compôs muitas das suas sinfonias mais conhecidas, concertos e óperas, e partes do Requiem que estava bastante inacabado no momento em que morreu. O requiem tinha sido comissionado pelo Franz von Walsegg para a celebração do aniversário da morte da sua mulher e foi acabado posteriormente em segredo por Franz Xaver Süssmayr a pedido de Constanze que desta forma receberia o restante pagamento. Pensa-se também que o conde Walsegg provavelmente pretendia passar o Requiem como sua própria composição, como se sabe ter feito com outras obras mas esse plano foi frustrado o que permitiu à viúva usufruir dos direitos da obra. As circunstâncias da morte prematura de Mozart com 35 anos tem sido muito mitificadas. Ele foi socorrido pela sua mulher Constanze e dois filhos enquanto esteve doente. Há muitos monumentos em sua honra na cidade e sua família está enterrada num pequeno cemitério de uma igreja da cidade-velha.
A cidade é conhecida pelo seu fabuloso cenário alpino mas talvez se tenha tornado mais conhecida devido a ter sido o berço do compositor do séc. XVIII Wolfgang Amadeus Mozart e por em meados do século XX, ter sido cenário para partes do filme musical americano “Música no Coração”.
Como capital do Estado de Salzburgo, a cidade tem três universidades e por isso uma grande população de estudantes que dão vivacidade e energia à área, e cultura à comunidade.
Os principais pontos turísticos na cidade-velha toda ela nomeada como Património da Humanidade em 1996 são: os edifícios em arquitectura barroca, incluindo as muitas igrejas; a Catedral de Salzburgo (Salzburger Dom); o Castelo Hohensalzburg (Festung Hohensalzburg) numa colina que domina a cidade velha é um dos maiores castelos da Europa e a subida mostra vistas impressionantes tanto da cidade como dos campos verdes outro lado da colina... mas cansa…; a Franziskanerchurch; a Abadia de São Pedro com a Petersfriedhof; o Abbey Nonnberg um mosteiro beneditino; o Palácio Residenz (a magnífica residência ex Príncipe-Arcebispo) com a Residenzgalerie; a Igreja da Universidade; o Siegmundstor (ou Neutor); a Getreidegasse que é uma das mais antigas e animadas ruas em Salzburgo onde fica o Local de nascimento de Mozart; e a Casa de Mozart; O compositor Wolfgang Amadeus Mozart nasceu e foi criado em Salzburgo, mostrou uma habilidade prodigiosa desde sua infância, competente já no teclado e violino, ele compôs e tocou perante a realeza logo a partir dos cinco anos. Aos 17, foi contratado como músico da corte em Salzburgo, mas começou a ficar inquieto e viajou em busca de uma melhor posição, sempre compondo abundantemente. Enquanto visitava Viena em 1781 foi demitido da sua posição Salzburg e preferiu ficar na capital, onde alcançou a fama, mas pouca segurança financeira... Mozart aprendeu vorazmente de outros, e desenvolveu um brilhantismo e maturidade de estilo que influênciou quem lhe seguiu, Beethoven, por exemplo, escreveu suas primeiras composições próprias, à sombra de Mozart.
Durante seus últimos anos em Viena, compôs muitas das suas sinfonias mais conhecidas, concertos e óperas, e partes do Requiem que estava bastante inacabado no momento em que morreu. O requiem tinha sido comissionado pelo Franz von Walsegg para a celebração do aniversário da morte da sua mulher e foi acabado posteriormente em segredo por Franz Xaver Süssmayr a pedido de Constanze que desta forma receberia o restante pagamento. Pensa-se também que o conde Walsegg provavelmente pretendia passar o Requiem como sua própria composição, como se sabe ter feito com outras obras mas esse plano foi frustrado o que permitiu à viúva usufruir dos direitos da obra. As circunstâncias da morte prematura de Mozart com 35 anos tem sido muito mitificadas. Ele foi socorrido pela sua mulher Constanze e dois filhos enquanto esteve doente. Há muitos monumentos em sua honra na cidade e sua família está enterrada num pequeno cemitério de uma igreja da cidade-velha.
Os locais a visitar na região são: o Castelo Anif; a Basílica Maria Plain no Monte do Calvário, uma igreja de barroco tardio, no extremo norte de Salzburgo; o Salzburger Freilichtmuseum Grossgmain, um museu ao ar livre com casas antigas / edifícios agrícolas de todo o Estado; o Schloss Klessheim, ou Palácio Klessheim (hoje um Casino) e que foi utilizado por Adolf Hitler; o Berghof, retiro de montanha de Hitler do qual apenas o edífico chamado Ninho da Águia permanece, e que fica em Berchtesgaden; Salzkammergut é uma área de lagos; a montanha Untersberg ao lado da cidade, vigia a fronteira germano-austríaca, e em dias claros oferece vistas panorâmicas da cidade e dos Alpes; e o jardim zoológico de Salzburg está no sul da cidade, no município de Anif.
No comments:
Post a Comment